Dentro do nosso projeto de ouvir personalidades influentes no mercado brasileiro, conversamos com o Presidente da Amazul Tecnologiasa de Defesa, Ney Zanella dos Santos, que é a responsável pelo PROSUB, o projetos dos submarios em pleno desenvolvimento e construção na Nuclep, pelo Reator Multipropósito e pelo Programa Nuclear da Marinha. Ele está mais otimista para o que virá em 2018, apesar dos cortes no orçamento da empresa, em 2017. Vamos saber as suas opiniões:
1-Como analisa os acontecimentos de 2017 em seu setor?
– “Como fazemos parte do setor público, o ano foi de grandes desafios diante das medidas de contingenciamento de recursos do governo federal. Por ser empresa totalmente dependente do Tesouro, a Amazul teve seu orçamento bastante reduzido. O fato da Amazul ser uma empresa que participa de programas estratégicos do país, recebeu o apoio dos Ministérios do Planejamento, da Defesa e do Comando da Marinha e conseguimos dar continuidade ao Projeto do Reator Multipropósito Brasileiro, do PROSUB e do Programa Nuclear da Marinha. Todos com grande geração de empregos.”
2- Quais seriam as soluções para os problemas que o país atravessa?
– “Em primeiro lugar, atender aos anseios da sociedade em buscar uma estabilidade política com renovação, crescimento econômico e geração de empregos. É preciso o apoio da sociedade às reformas de que o País necessita para garantir o crescimento sustentável, com justiça social.”
3- Quais as perspectivas para 2018? Pessimistas ou otimistas?
– “O cenário é positivo, na medida em que teremos eleições para presidente e para o Congresso, uma ótima oportunidade
para que a sociedade possa oxigenar o ambiente político. Temos sinais de que a recessão já passou e que estamos, ainda que lentamente, retomando o crescimento econômico. O cenário internacional também é positivo, com boa liquidez, perspectivas de crescimento dos países e potencial de atração de investimentos para o Brasil. O Brasil tem de aproveitar a oportunidade para arrumar a casa e criar melhores condições para o crescimento social e econômico.”
Fonte: Petronotícias
