Governo toma novas medidas para evitar riscos ao suprimento de energia

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Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) indicou que será necessária uma “articulação institucional, não limitada ao setor elétrico brasileiro”, para garantir a segurança do suprimento de energia elétrica em 2021.

— O governo decidiu flexibilizar as restrições hidráulicas nas usinas hidrelétricas de Jupiá, Porto Primavera, Ilha Solteira, Três Irmãos, Xingó, Furnas e Mascarenha de Moraes. epbr

— Segundo informações do Valor, internamente o governo avalia diversos cenários, inclusive o racionamento de energia ou água para conter a pressão no reservatório das hidrelétricas.

— A bacia do rio Paraná registra a pior afluência em 50 anos no período de outubro de 2020 a maio 2021 (MegaWhat).

— O Sistema Nacional de Meteorologia (SNM) classificou como ‘severa’ a situação de Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Goiás, São Paulo e Paraná, com previsão de pouco volume de chuva para o período.

O agravamento da crise hídrica ocorre às vésperas da votação da MP da Eletrobras no Senado Federal. O plano de privatização aprovado na Câmara prevê a contratação de 6 GW termoelétricos, sendo 5 GW com baixa flexibilidade, para gerar na base.

— Um dos argumentos é a garantia do suprimento de energia, tema que deve ganhar força com o aumento da percepção de risco na operação das hidrelétricas.

— A expectativa é que o Senado conclua a votação com ao menos uma semana de prazo para uma eventual rediscussão na Câmara. Relator não foi definido; governo apoia a aprovação sem alterações bruscas que ameacem o cronograma de capitalização. A MP caduca em 22 de junho.

Consumidor paga R$ 9 bi por térmicas despacháveis que não entregam energia, segundo cálculos do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), com Instituto Clima e Sociedade Volt Robotics.

— “Nossa análise identificou usinas com contratos que somam 6,5 GW médios cujos índices de indisponibilidade estão superiores aos limites contratuais”, alerta o coordenador do Programa de Energia e Sustentabilidade do Idec, Clauber Leite.

— Folha de S. Paulo destaca estudo da EPE que aponta a crescente indisponibilidade das térmicas, atingindo o pico em 2019. Situação combina o envelhecimento de usinas, falta de investimentos em manutenção e disputas judiciais, destaca o jornal.


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Gás natural sobe até 40% em SP. As tarifas de gás encanado em São Paulo vão subir até 40% na segunda (31/5), com o repasse do aumento de 39% promovido pela Petrobras no início de maio.

— A Arsesp disse que fez acordo com as concessionárias Comgás e Naturgy para segurar parte do repasse e evitar uma alta média de 34% na região metropolitana e de até 80% na área da Naturgy.

— Os maiores reajustes se darão na área de concessão da Naturgy, com elevação de 39,9% para os consumidores de GNV e 39% a 39,7% para a indústria, dependendo da faixa de consumo. Clientes residenciais terão alta entre 30% e 33,3% e comerciais, de 14,9% a 15,3%.

— Na área da Comgás, os clientes residenciais terão aumento de 9,5% a 9,8%. O reajuste para clientes comerciais varia entre 9,7% e 10,2% e para industriais vai de 8,4% a 9,7%. O GNV vai subir 8,1%. Folha de S. Paulo

A defasagem nos preços do óleo diesel atingiu 12 centavos por litro (média) nesta sexta (28), variando de 9 a 15 centavos nos portos brasileiros, segundo cálculos dos importadores (Abicom). Para a gasolina, a defasagem média é de 10 centavos.

— Representa uma diferença de -4% na média dos dois combustíveis entre o preço de importação e os praticados pela Petrobras, que não reajusta os combustíveis desde 1º de maio.

Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nessa quinta (27/5), com o mercado de olho nas tratativas por um possível acerto de potências globais com o Irã para a retomada do acordo nuclear de 2015.

— O Brent para agosto avançou 0,68%, a US$ 69,20 o barril, enquanto o WTI para julho subiu 0,97%, a US$ 66,85 o barril.

— Também influenciaram o resultado os indícios sobre a demanda nos EUA, seguindo publicações semanais de estoques, e a eleição de ativistas ambientais para o conselho da Exxon Mobil, com analistas avaliando possíveis desdobramentos. Terra, com Estadão Conteúdo

ANP proíbe em definitivo venda de etanol hidratado entre distribuidoras. Estudos de mercado apontaram o aumento das vendas de etanol hidratado entre distribuidoras para obter vantagem concorrencial por meio de inadimplência e de sonegação de ICMS.

— Com a vedação, a ANP notou que houve mudança nos agentes destinatários desse tipo de operação e que não apenas o volume comercializado caiu drasticamente, como também o número de agentes que fazem esse tipo de operação diminuiu.

ANP envia pré-edital e minutas de contratos do segundo leilão da cessão onerosa para aprovação do MME. Governo pretende ofertar Sépia e Atapu em dezembro; Petrobras já declarou o interesse na operação das áreas, o que garante 30% dos contratos para a companhia.

— Os bônus de assinatura serão de R$ 7,13 bilhões para Sépia e de R$ 4 bilhões para Atapu. Já os percentuais mínimos do excedente em óleo da União serão de 15,02% para Sépia e 5,89% para Atapu.

PetroRio emite US$ 500 milhões em títulos internacionais. A operação, por meio de “senior secured notes” com vencimento em 2026, será realizada pela subsidiária PetroRio Luxembourg, com garantia da empresa.

— A PetroRio informou que os recursos obtidos em caso de sucesso na operação serão utilizados para pré-pagamento de dívidas, além de composição de caixa e fins corporativos gerais. Estadão, com Reuters

O Tribunal Distrital de Roterdã, na Holanda, deu prosseguimento à ação coletiva proposta em 2017 pela Fundação Stichting Petrobras Compensation contra a estatal brasileira e outros réus, segundo comunicado divulgado nessa quinta (27/5) pela Petrobras.

— Com base nos fatos revelados pela Operação Lava-Jato, a fundação pede que a Corte declare que os réus agiram de maneira ilegal e prejudicaram os investidores. A Petrobras nega as alegações.


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