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em jogo
A belga Fluxys teve aval do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para a aquisição de uma parcela adicional da petroleira francesa Total na TBG, transportadora dona do gasoduto Bolívia-Brasil. O valor do negócio não foi revelado.
— A compra ocorrerá por meio da BBPP, holding não operacional que detém 29% das ações da TBG. Nesta etapa, a Fluxys está adquirindo um terço das cotas da BBPP e passará a deter 100% da companhia.
— Quando a operação estiver concluída, a Fluxys será dona de 37% da TBG, sendo 8% de participação direta e 29% via TBG. A empresa entrou no negócio com a saída da recente da
EIG Global Energy Partners, que decidiu reposicionar seus negócios em gás natural no Brasil, vendendo sua participação no Gasbol.
— “A Fluxys pretende continuar seu caminho de crescimento, e atuar fora da Europa é um dos pilares fundamentais nesse sentido. O Brasil (…) apresenta ambiente de investimento esperado pela Fluxys devido a um alto crescimento da demanda de energia e ao arcabouço regulatório que criou e continuará a criar novas oportunidades de investimento”, diz a empresa.
— Paralelamente, a Petrobras está vendendo sua participação de 51% e, portanto, o controle do Gasbol. Em fevereiro, a empresa iniciou a fase não-vinculante, em que os interessados recebem informações adicionais sobre os ativos à venda para envio das primeiras propostas.
— A Fluxys tem entre seus principais acionistas a Publigas SA (77,45%) e a Caisse de Dépôt et Placement du Québec (19,88%), fundo de investimento sócio da Engie na TAG, transportadora que opera a malha de integração entre Sudeste e Nordeste. Fluxys faturou mais de 1 bilhão de euros em 2019.
Privatização da Eletrobras. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM/MG), sinalizou que agora apoia o plano de capitalização da estatal, que envolve a venda do controle da União no mercado de ações.
— Pacheco e Arthur Lira (PP/AL), presidente da Câmara dos Deputados, participaram de transmissão do Valor ontem (15). Os parlamentares, contudo, não se comprometeram com um calendário de votação e Lira sinalizou, indiretamente, que pode ficar para o fim do semestre.
— Pacheco afirmou que a proposta do governo na MP 1031 é “tolerável”. No passado, o senador foi um dos críticos do “entreguismo” e é inclusive integrante de uma frente parlamentar criada em 2019 pa se opor à privatização de Furnas. A proposta atual do governo prevê investimentos nas áreas de influência da subsidiária fundada em Minas Gerais.
— “Nunca fui contra as privatizações de modo geral, mas é preciso avaliar caso a caso, porque não pode haver um entreguismo do patrimônio nacional, mas ao mesmo tempo (…) não pode ser preservado a qualquer custo”, disse o senador – neste contexto, em defesa da privatização
— Lira chegou a afirmar, questionado sobre uma eventual privatização da Petrobras, que “tem que ser discutido qualquer modelo de privatização de qualquer empresa pública”.
— “Tem que ver na ponta do lápis. Com muita calma, penso que o Congresso é o lugar ideal para essas discussões sejam travadas (…) Essa discussão deverá vir em algum momento no Congresso”, completou.
– Pacheco, por sua vez, disse que escândalos de corrupção “fazem repensar a conveniência de ter a participação do Estado” nas empresas, mas que há setores estratégicos, como o de energia – chegou a citar o apagão no Amapá, ano passado, provocado nas operações de uma empresa privada, e que demandou atuação da Eletrobras.
Petróleo começa a semana em queda. Os contratos futuros de petróleo fecharam em baixa nessa segunda (15), pressionados pela valorização do dólar e a diminuição no apetite por risco diante de dúvidas sobre a recuperação econômica, principalmente na Europa, mesmo com dados positivos sobre a economia da China.
— O Brent para maio recuou US$ 0,34 (-0,49%), fechando a sessão a US$ 68,88 o barril. Já o WTI com entrega para abril perdeu US$ 0,22 (-0,34%), cotado a US$ 65,39 o barril. Reuters
Etanol cai nas usinas e sobe nas bombas Os etanóis anidro e hidratado encerraram a semana de 8 a 12 de março em baixa pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP.
— O hidratado recuou após 11 semanas seguidas de valorização. O litro foi negociado na última semana em R$ 2,9059, pequena variação negativa de -0,04%, comparado a semana anterior, quando o mesmo litro foi negociado em R$ 2,9071.
— Já o anidro foi negociado a R$ 3,1229 o litro, ante R$ 3,1366 o litro da semana de 1 a 5 de março, desvalorização de =0,44% no comparativo entre os dois períodos. UDOP
— Já o Índice de Preços Ticket Log (IPTL) mostra que o preço médio do álcool avançou 14,77% na primeira quinzena de março, em comparação com igual período de fevereiro. Com isso o combustível foi comercializado acima dos R$ 4,00.
— “O preço médio nacional do álcool neste começo de março foi de R$ 4,474. Além disso, em quase todos os estados o combustível superou a faixa de R$ 4. Apenas São Paulo e Mato Grosso registraram preços abaixo dessa linha”, destacou Douglas Pina, Head de Mercado Urbano da Edenred Brasil, controladora da Ticket Log. Estadão Conteúdo
Casa dos Ventos vende energia eólica para bp. Acordo prevê fornecimento por 15 anos a partir de 2023, a partir do complexo eólico Rio do Vento (RN), atualmente em construção. As empresas não citaram os volumes envolvidos na operação, mas o complexo eólico Rio do Vento terá capacidade instalada superior a 1 GW.
– A Casa dos Ventos já havia anunciado anteriormente contratos para a venda de energia eólica a companhias incluindo Braskem, Tivit e Anglo American, entre outras. UOL, com Reuters
Negócio solar A Susten Energia comprou a estrutura de geração solar fotovoltaica do Consórcio Urca por R$ 45 milhões. O negócio envolve uma capacidade de geração de 10 MW de energia solar nos municípios de Patrocínio, Cláudio e Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais.
— A aquisição faz parte da estratégia do grupo de investir R$ 200 milhões para alcançar um portfólio de geração distribuída com 50 MW de capacidade até o fim de 2022. Valor
Eólica cresce 62% nas Américas em 2020 A energia eólica adicionou quase 22 GW de nova capacidade nas Américas, aumento de 62% na comparação com o ano anterior. Os dados são da GWEC Market Intelligence. O relatório completo sobre o desempenho da energia eólica no mundo será divulgado em 25 de março.
— Os EUA impulsionaram um crescimento recorde na América do Norte instalando quase 17 GW novos em 2020. Para efeitos de comparação, somente o volume do quarto trimestre foi mais elevado do que durante todo o ano de 2019. O crescimento do último ano foi de 85%.
— Na América Latina, o Brasil continua a liderar o crescimento eólico, com a adição de novos 2,3 GW em 2020. Houve ainda recordes na Argentina (1 GW) e no Chile (684 MW).
— Segundo o estudo, o resultado poderia ter sido melhor, já que o desenvolvimento da energia eólica no México, um dos maiores mercados latino-americanos, diminuiu 55%.
— De acordo com a GWEC Market Intelligence, a capacidade eólica total na América do Norte e América Latina é de 136 GW e 34 GW, respectivamente, o que ajuda a evitar 250 milhões de toneladas de emissões de CO2 por ano, o equivalente a retirar 1,2 bilhão de automóveis das estradas. Canal Energia
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