O governo federal editou, no mês passado, uma Medida Provisória que autoriza a participação da iniciativa privada na exploração de minérios nucleares.
O texto, que ainda precisa ser votado na Câmara e no Senado, ‘não representa uma quebra do monopólio da União, mas sim uma flexibilização’, como destacou o presidente das Indústrias Nucleares do Brasil, Carlos Freire Moreira.
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À TV Senado, o presidente da ABDAN, Celso Cunha, ressaltou a posição privilegiada do Brasil de contar com ‘a sétima maior reserva de urânio mundo’, mas, ainda assim, ‘importar a maior parte dos insumos necessários a fabricação do combustível para atender as usinas de Angra 1 e 2’.
Para Celso Cunha, o timing é favorável para a flexibilização na exploração de minérios nucleares, pelos desafios impostos pela pandemia e pelo conflito entre Rússia e Ucrânia.
“É um momento onde o Brasil deve se posicionar e dar um passo à frente como um grande player no mercado de produção de combustível para as usinas nucleares”, afirmou o presidente da ABDAN.
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