A parceria entre a Marinha do Brasil e a Indústrias Nucleares do Brasil (INB) tem gerado benefícios para o país que não se limitam apenas à geração de energia elétrica. Como se sabe, a INB opera uma Usina de Enriquecimento de Urânio na Fábrica de Combustível Nuclear, em Resende (RJ), visando à produção de combustível para as usinas nucleares Angra 1 e Angra 2.
“A Usina de Enriquecimento de Urânio está licenciada para produzir urânio enriquecido até 5%, adequado para a aplicação em reatores para geração de energia elétrica, mas insuficiente para um reator de um submarino com propulsão nuclear. Contudo, esse urânio com baixo enriquecimento poderá ser matéria prima para as cascatas de ultracentrífugas instaladas no Centro Industrial Nuclear de Aramar, onde será produzido o combustível para o reator do submarino com propulsão nuclear”, contou o Diretor Técnico de Enriquecimento Isotópico da INB, o Contra-Almirante da Marinha do Brasil Álvaro Luís de Souza Alves Pinto.