Neste 5 de agosto, Dia Nacional da Saúde, a ABDAN destaca a importância dos radiofármacos para a sociedade.
São substâncias químicas possuem algum radioisótopo, que é reconhecido pelo organismo como semelhante a alguma substância processada por algum órgão ou tecido e são introduzidas no corpo do paciente por ingestão, inalação ou injeção.
Os radiofármacos são amplamente usados na medicina nuclear em diagnósticos – como o iodo-123 e o tecnécio-99m, para exames na tireoide e nos rins, por exemplo – e tratamentos – como o o iodo-131 no caso de tumores da tireóide; o fósforo-32, contra doenças malignas do sangue, ossos e ovários; o samário-153 e o rádio-223, para tumores ósseos.
Em 2021, o Brasil passou por uma crise na produção de radiofármacos por falta de verba para o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares, responsável pela fabricação de 85% do material utilizado no país.
A situação fez com que o Congresso aprovasse, em abril, a quebra do monopólio de materiais radioativos de uso médico, até então restrito à União. O monopólio estatal continua para a produção de radioisótopos necessários à agricultura e indústria.