Em momento histórico, Eletronuclear reinicia as obras de Angra 3

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Um final de semana histórico para o setor nuclear brasileiro. A Eletronuclear reiniciou o processo de concretagem de Angra 3, marcando definitivamente a retomada das obras do empreendimento. A construção do projeto estava paralisada desde 2015. Agora, pelo novo calendário, a usina deverá ficar pronta no ano de 2028. O novo presidente da EletronuclearEduardo Grand Court, esteve presente no ato que marcou o reinício das obras.

A concretagem iniciada neste final de semana faz parte do chamado “Plano de Aceleração do Caminho Crítico”, cujo objetivo é adiantar os trabalhos em algumas partes da usina. Uma das principais atividades previstas no plano é a conclusão da superestrutura de concreto do edifício do reator da planta. Outra etapa crucial será o fechamento da esfera de aço da contenção e a instalação da piscina de combustíveis usados, da ponte polar e do guindaste do semipórtico.

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As obras dentro do escopo do Plano de Aceleração do Caminho Crítico estão sendo realizadas pelo consórcio Agis, composto por Ferreira Guedes, Matricial e ADtranz. A preparação para o recomeço da concretagem teve início em fevereiro deste ano. Desde então, o consórcio atua na preparação do canteiro de obras para a retomada do empreendimento, o que incluiu a montagem de uma central de concreto no local (foto ao lado).

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Com tecnologia alemã, Angra 3 vai gerar 12 milhões de megawatts-hora por ano, energia suficiente para abastecer o consumo residencial de toda a região Norte e de quase toda a região Centro-Oeste do Brasil. A geração de Angra 1, 2 e 3 juntas vai equivaler a 60% do consumo de energia do estado do Rio de Janeiro.

Além das obras do Plano de Aceleração do Caminho Crítico, uma segunda linha de frente para concluir Angra 3 é a construção global do projeto. A Eletronuclear ainda irá contratar a empresa EPCista que irá assumir a construção do empreendimento como um todo. O contrato que será concedido ao EPCista será baseado na estruturação final desenhada pelo BNDES.

Fonte: Petronotícias