Em conferência da AIEA, EBSE vê boas perspectivas de crescimento do setor nuclear brasileiro

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O Brasil e o seu mercado de energia nuclear é um dos destaques na 66ª Conferência Geral da Agência Internacional de Energia Atômica – AIEA, que termina na próxima sexta-feira (30). O aumento do uso da energia nuclear em vários campos de atuação, chamaram a atenção das empresas brasileiras que integram a delegação que acompanha os debates e as reuniões plenárias, além dos encontros reservados que estão sendo realizados.  Uma palavra do diretor geral da AIEA, Rafael Grossi, chamou a atenção, porque diz respeito ao submarino nuclear, de tecnologia francesa, que será construído no Brasil, mas que ainda depende de um aval da agência. Rafael Grossi disse que “O mundo da proliferação nuclear e das salvaguardas está evoluindo. No que diz respeito à propulsão nuclear naval, a AIEA deve fornecer as respostas técnicas necessárias e indispensáveis a este desenvolvimento, que está previsto no quadro legal existente. Permitam-me primeiro abordar o assunto do AUKUS, sob a qual os Estados Unidos e o Reino Unido concordaram em ajudar a Austrália na aquisição de submarinos de propulsão nuclear. Padrões de proliferação e salvaguardas são atendidos.  O Brasil também informou a Agência de sua decisão de iniciar discussões com a Secretaria sobre um arranjo de Procedimentos Especiais para o uso de material nuclear sujeito a salvaguardas na propulsão nuclear naval.  Em seu trabalho com os partidos AUKUS e com o Brasil, a Agência tem seu mandato de verificação e não proliferação como princípio orientador.”

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Além da OEC, também participa da conferência uma oura empresa privada brasileira, a EBSE. A companhia já participa do Projeto do Programa Nuclear Brasileiro, desde o início.  Hoje(27), nós ouvimos o Presidente da EBSE, Marcelo Bonilha, que está entusiasmado com a possibilidades  abertas no setor nuclear brasileiro: “Podemos dizer que o Brasil é um país de destaque nessa feira. Além da proximidade de uma nova licitação para Angra 3, temos também o projeto do submarino nuclear que encontra-se a pleno vapor. A EBSE é uma empresa tradicional nesse mercado, fornecemos para Angra 1, 2 e 3 e agora estamos nos posicionando com importantes parcerias para os desafios desse segmento. É muito importante estarmos aqui, com uma delegação forte, porque nos sobressaímos. É possível sentir um respeito pelo trabalho  dos nossos profissionais e das nossas empresas. E a EBSE se inclui neste patamar.”

A Delegação brasileira está que está sendo conduzida pelo Ministério das Relações Exteriores:  Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República ; Diretoria-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da MB; do Centro Tecnológico da MB em SP;  Agência Naval de Segurança Nuclear e Qualidade; Área Nuclear do Departamento de Ciência, Tecnologia e Inovação do Ministério da Defesa; Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional – ENBPar ; Nuclebrás Equipamentos Pesados – NUCLEP; EBSE Engenharia de Soluções; Centro da Tecnologia das Radiações do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN/CNEN); Indústrias Nucleares do Brasil – INB ; Eletronuclear; Amazônia Azul Tecnologias de Defesa – AMAZUL; Associação Brasileira para o Desenvolvimento de Atividades Nucleares – ABDAN; OEC e ATECH.

Fonte: Petronotícias