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A presença brasileira na 66ª Conferência da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), que está sendo realizada até sexta-feira, em Viena, na Áustria, tem movimentado bastante os bastidores do evento. São reuniões já previamente agendadas sobre o mercado nuclear brasileiro, que apresenta diversas alternativas. Seja na geração de energia, como no setor da medicina nuclear, na preservação de alimentos, seja no emprego militar, como a construção do primeiro submarino nuclear, que está em andamento. Em todos estes papéis, ligando as empresas do segmento, está a ABDAN – Associação Brasileira de Desenvolvimento das Atividades Nucleares. O seu presidente, Celso Cunha, foi convidado para duas importantes participações na conferência, realizando duas palestras. Uma sobre os novos pequenos reatores nucleares ( SMRs) e uma outra sobre o mercado brasileiro, para um grupo de empresas norte-americanas, interessadas em investir no Brasil.
O Petronotícias conversou com Celso Cunha, enquanto se preparava para enfrentar os compromissos de amanha (28). O evento foi organizado para encerrar apenas na próxima sexta-feira (30).
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– Foi um dia pesado com muitas atividades aqui em Viena, mas nada de reclamar. Estamos cumprindo todas as nossas agendas com prazer. Hoje (27), por exemplo, participamos do encontro sobre o mercado de SMRs, onde o Brasil poderá uma participação muito importante em um futuro muito breve(foto a direita).
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– Qual foi o o outro evento?
– Tivemos uma reunião entre as delegações brasileiras e norte-americanas, onde pudemos apresentar a realidade do mercado brasileiro e as suas oportunidades. Foram 30 empresas aproximadamente americanas e mais as empresas brasileiras, também cerca de 30 pessoas. Este encontros são fundamentais para que novos negócios se alinhem no futuro, com conhecimento e garantia.(foto a direita logo abaixo)
– As empresas brasileiras participam de reuniões paralelas no evento?
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– Seguramente. Estamos tendo uma participação importante do Ministério das Relações Exteriores e do Gabinete de Segurança e Inteligência, que inspiram nos agentes internacionais a seriedade e a confiança em toda delegação brasileira.
– A delegação brasileira fez reuniões com outras empresas?
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– Sim, sim. Além de termos tido a oportunidade de falar com a própria agência, tivemos reuniões com a Rosatom, da Rússia, com os franceses. E tudo isso segue amanhã, numa agenda bastante tomada.
– Então é um encontro especialmente positivo para o Brasil…
– Sem dúvidas. A palavra é esta mesmo. Especialmente importante. O próprio diretor, o Dr. Rafael Grossi, fez questão de vir participar da cerimônia oficial do estande brasileiro(foto a esquerda), o que muito nos honrou.
Fonte: Petronotícias