Energia nuclear é pauta do programa ‘Série Energia’, na rádio USP

Devido ao risco de acidente nuclear, gerar energia termelétrica por meio de elementos nucleares envolve polêmicas e debates sobre os problemas do modelo. Segundo dados da Associação Nuclear Mundial, em 2019, cerca de 447 reatores nucleares estavam ativados no mundo, em 30 países diferentes. No Brasil, as usinas Angra I e Angra II, no Rio de Janeiro, são responsáveis pela produção energética nuclear do País, que também é a sétima maior reserva de urânio no mundo.

Além disso, o Brasil faz parte de um seleto grupo de 13 países que possuem instalações de enriquecimento de urânio. Uma das características do material é a alta densidade energética, que com uma pastilha de 1 centímetro de comprimento e diâmetro gera, aproximadamente, o equivalente a 22 caminhões de tanques de óleo diesel. 

As obras para a construção de Angra III estão sendo retomadas e, segundo o Ministério de Minas e Energia, novos projetos devem ser lançados para elevar a produção de energia nuclear e de urânio no Brasil. A grande polêmica por trás da postura são os riscos de um acidente nuclear em um país com abundância de recursos renováveis, como energia eólica, solar e hídrica, por exemplo.

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O Brasil é um dos poucos países com capacidade de enriquecer o urânio e utilizá-lo para gerar energia e possui uma das maiores reservas mundiais do recurso nuclear. Em contrapartida, possui uma vasta extensão territorial, que favorece o uso de fontes renováveis e menos perigosas. Surge, então, o debate sobre a necessidade de usinas nucleares em solo brasileiro.

Série Energia tem apresentação do professor Fernando de Lima Caneppele (FZEA), que produziu este episódio com Murilo Miceno Frigo, discente de doutorado e professor do Instituto Federal do Mato Grosso do Sul. A coprodução é de Ferraz Junior e edição da Rádio USP Ribeirão. Você pode sintonizar a Rádio USP Ribeirão Preto em FM 107,9, pela internet em www.jornal.usp.br ou pelo aplicativo no celular para Android e iOS.

Fonte: Jornal USP