A Eletronuclear acaba de divulgar o Relatório Anual 2021 da companhia. O documento traz um panorama dos aspectos EESG – sigla em inglês usada para se referir às práticas econômicas, ambientais, sociais e de governança de uma empresa – e destaca os temas mais relevantes para os diversos públicos de interesse da organização. Entre eles, estão Angra 3 e a Unidade de Armazenamento Complementar a Seco de Combustível Irradiado (UAS).
O relatório é construído com base em quatro eixos: a definição da matriz de materialidade, em que são determinados os principais temas a serem relatados; a elaboração do conteúdo e definição do design gráfico; o processo de asseguração, em que uma terceira parte independente avalia e atesta se as práticas descritas estão condizentes com as ações exercidas na companhia; e, por último, a aprovação pela Diretoria Executiva e pelo Conselho de Administração da Eletronuclear.
É importante sublinhar que o documento foi desenvolvido com base nos princípios do Pacto Global e dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), que norteiam as estratégias e metas de negócio das empresas Eletrobras.
Relação de transparência
José de Araújo Lira, chefe da Assessoria de Planejamento da Eletronuclear, ressalta o envolvimento da alta direção e das diversas áreas da companhia na elaboração do Relatório Anual 2021. “Seguimos as melhores práticas de gestão e de reporte da sustentabilidade corporativa. A publicação pretende integrar ainda mais a empresa à sociedade e reafirma a transparência, em todos os níveis das atividades exercidas na companhia, como compromisso primordial”, declara.
Essa relação da Eletronuclear com seus públicos de interesse vem sendo aprimorada ao longo dos últimos anos. “Quanto ao público interno, o relatório auxilia o estabelecimento de um diálogo mais eficiente entre a empresa e seus colaboradores. No que diz respeito ao público externo, demonstra o comprometimento da companhia com a sociedade, já que detalha as medidas adotadas para potencializar seus impactos positivos e mitigar os negativos sob os aspectos econômico, ambiental, social e de governança”, aponta Lira.
O resultado de todo esse trabalho são 113 páginas com uma linguagem acessível, além de uma identidade visual moderna, comum aos relatórios anuais de todas as empresas Eletrobras.
Um ano de desafios
O ano de 2021 foi o segundo da pandemia de covid-19, o que representou um desafio ainda maior para a corporação. Além disso, o país enfrentou uma crise hídrica acentuada. Os reflexos desse período ainda vão ecoar durante algum tempo, inclusive no mercado de energia. A publicação traça a relação da Eletronuclear com esses fatores e como eles influenciaram os resultados esperados e as metas estabelecidas.
Apesar de ter sido um ano desafiador, o presidente da companhia, Leonam dos Santos Guimarães, avalia que, em 2021, a empresa conseguiu um avanço expressivo com relação aos objetivos traçados, o que foi motivo de enorme alegria. “Mais uma vez, nosso corpo funcional provou sua capacidade e comprometimento, que são características próprias de todo o grupo Eletrobras”, diz.
Entre os destaques do ano passado, estão os avanços na agenda de Angra 3, incluindo a publicação do edital para a contratação do consórcio que dará reinício às obras da unidade e a autorização para o reajuste da tarifa da usina, essencial para a viabilidade econômica do empreendimento. Também é importante frisar o desempenho financeiro da companhia no período, com Ebitda positivo de R$ 842,2 milhões.
Contribuição significativa
A conclusão da UAS foi outro grande marco, juntamente com a transferência de 288 elementos combustíveis usados oriundos da piscina de Angra 2 para a unidade. Destaca-se ainda o atendimento às exigências de segurança da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen) para o Programa de Extensão da Vida Útil de Angra 1. “Esses dois acontecimentos – aliados à retomada efetiva da construção de Angra 3 e ao planejamento da quarta usina nuclear brasileira pelo Plano Decenal de Expansão de Energia 2031 – demonstram a contribuição significativa da geração elétrica nuclear para manter a matriz elétrica brasileira limpa e segura como é hoje e continuará sendo no futuro, quando a economia mundial atingir níveis de descarbonização elevados”, salienta Guimarães.
Vale realçar que a empresa também vem investindo e realizando cada vez mais ações na área de inovação, com R$ 46.709.203,38 aplicados em desenvolvimento tecnológico e 16 projetos inscritos na segunda edição da Olimpíada de Inovação da Eletrobras.
No enfrentamento da pandemia, várias medidas foram implementadas, como a manutenção do regime de home office para os colaboradores lotados no Rio de Janeiro e o acompanhamento e incentivo à vacinação do corpo funcional contra a covid-19.
A Eletronuclear manteve ainda uma atuação social importante junto às comunidades do entorno da central nuclear de Angra, promovendo campanhas para arrecadação de itens de vestuário e utilidades domésticas, além de doar cestas básicas.
Clique aqui para ler o documento na íntegra.
Fonte: Eletronuclear