CEO global da Tractebel visita a ABDAN e discute possibilidades para Angra 3

Orpet Peixoto, Paulo Coelho, Philippe Van Troeye, Celso Cunha e Cláudio Maia

Uma semana de muitas movimentações nos bastidores do segmento nuclear. A Associação Brasileira para Desenvolvimento das Atividades Nucleares (ABDAN) recebeu o CEO global da Tractebel, Philippe Van Troeye, e o CEO brasileiro da empresa, Claudio Maia. Além de discutirem os rumos da indústria nuclear do país, os executivos foram apresentados a um grande números de empresas que podem contribuir na pesquisa de mercado (market sounding) sobre o modelo de negócios de Angra 3. Os executivos da Tractebel foram recepcionados pelo presidente da ABDAN, Celso Cunha, que foi acompanhado pelo vice-presidente da associação, Paulo Coelho, e pelo vice-presidente do conselho da ABDAN, Orpet Peixoto.

Como noticiamos na manhã de hoje (4), a Tractebel é a líder do consórcio Angra Eurobras NES (AEN), responsável pela estruturação do projeto de retomada e conclusão das obras de Angra 3. O consórcio, em parceria com o BNDES, está enviando uma pesquisa de mercado preliminar para empresas do setor nuclear, com o objetivo de colher sugestões sobre os aspectos técnicos e contratuais relacionados ao processo licitatório e ao contrato EPC da usina.

A ABDAN entregou uma lista de empresas que trabalham no setor nuclear, no sentido de facilitar o contato, tanto do BNDES quanto do consórcio, para a chamada do market sounding que está sendo feito pelo BNDES para a conclusão das obras de Angra 3. Foram muitas empresas apresentadas e a ABDAN está à disposição no sentido de fomentar e ajudar a alavancar esse projeto para frente”, explicou Celso Cunha.

O presidente da ABDAN comentou também que o encontro serviu também para discutir sobre o mercado brasileiro e o futuro do setor nuclear. “A Tractebel Engie está muito interessada em incentivar ainda mais o setor nuclear brasileiro. Conversamos um pouco sobre as oportunidades que vão surgir pela frente, não só em Angra 3, mas nas próximas usinas e outros projetos em curso no Brasil. O CEO global da empresa ficou muito empolgado com essas perspectivas”, afirmou Cunha.

Fonte: Petronotícias