A Unidade em Descomissionamento de Caldas – UDC da Indústrias Nucleares do Brasil-INB atingiu, em menos de 2 meses de operação, a meta de remediação da estabilidade das pilhas de embalados contendo Torta II, abrangendo 1.500 embalados. No primeiro mês, foram substituídos 10 paletes que sustentam as bombonas plásticas empilhadas, tendo-se movimentado para isso aproximadamente 400 unidades desse tipo de embalado. No segundo mês, foram sobreembalados 1.100 tambores metálicos, os quais também tiveram seus paletes substituídos.
A operação teve início no dia 10 de janeiro desse ano e os recursos necessários foram provisionados até o próximo 09 de maio, pois estimava-se que poderiam ser necessários até 4 meses para a remediação. O gerente de Descomissionamento de Caldas, João Viçozo da Silva Júnior, explica que os recursos remanescentes para mais 2 meses de operação estão sendo aplicados na continuidade da sobreembalagem de aproximadamente 2.500 tambores metálicos e atribui o superávit ao empenho, disciplina e competência que os profissionais, todos funcionários da INB, vêm demonstrando ao longo da desafiadora operação. O gerente também explica que o acréscimo de tambores sobreembalados adianta o serviço que será posteriormente concluído na etapa em planejamento, abrangendo cerca de 16.000 tambores metálicos. Registra-se que a operação transcorre sem qualquer imprevisto, atendendo plenamente os procedimentos aprovados.
O superintendente de descomissionamento, Diógenes Salgado Alves, informou que não existem mais pilhas instáveis, os escoramentos foram eliminados. Adicionalmente à operação em questão, os 3 galpões usados na estocagem da Torta II passaram por manutenções em seus telhados, sendo que um deles teve todas as telhas da cobertura e dos fechamentos laterais substituídos. “O serviço de sobreembalagem dos tambores tem seguido bem melhor do que as expectativas. O trabalho vem sendo conduzido de maneira exemplar pela equipe técnica da INB”, elogiou.
Sobre os resíduos – O material denominado de Torta II é um resíduo radioativo, proveniente do tratamento químico da monazita. É considerado um material de baixa atividade específica e precisa ser estocado seguindo normas de segurança.
Fonte: INB