A Eletronuclear assinou um contrato com o consórcio formado por Ferreira Guedes, Matricial e ADtranz que permitirá a retomada das obras da usina nuclear Angra 3. Essas empresas foram as vencedoras da licitação para contratar os serviços no âmbito do Plano de Aceleração do Caminho crítico da unidade.
A assinatura do acordo entre as partes foi divulgada pela Eletrobras na noite de quarta-feira por meio de um comunicado ao mercado (clique aqui para acessá-lo). Nesta quinta (10), será realizado um evento fechado nas instalações da companhia em Angra dos Reis para comemorar o acontecimento.
O consórcio escolhido foi anunciado em julho de 2021. Superadas as etapas de recurso, as três companhias passaram, de forma bem-sucedida, por uma avaliação de compliance. Depois, a assinatura do contrato foi aprovada pelo Conselho de Administração da Eletrobras, no final de janeiro.
Em seguida, o resultado da licitação recebeu a anuência da Diretoria Executiva e do Conselho de Administração da Eletronuclear. Com o contrato assinado, o consórcio começará a mobilizar o canteiro de obras para, em breve, reiniciar a construção da usina.
Principais medidas
Entre as principais medidas que constam no Plano de Aceleração do Caminho Crítico está a conclusão da superestrutura de concreto do edifício do reator de Angra 3. Além disso, será feita uma parte importante da montagem eletromecânica, que inclui o fechamento da esfera de aço da contenção e a instalação da piscina de combustíveis usados, da ponte polar e do guindaste do semipórtico.
Posteriormente, será realizada outra licitação para contratar a empresa ou o consórcio que vai finalizar as obras civis e a montagem eletromecânica da usina. Isso será feito via um contrato de EPC – sigla em inglês para engenharia, gestão de compras e construção.
Fonte: Eletronuclear