A Indústrias Nucleares do Brasil (INB) recebeu do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) a autorização de mais dez anos da Licença de Operação para a Fábrica de Combustível Nuclear (FCN), localizada em Resende/RJ. A licença inclui a Fábrica de Componentes e Montagem, a Fábrica de Reconversão e Pastilhas de Dióxido de Urânio e a Usina de Enriquecimento e vai até julho de 2031. As anteriores tinham entre 3 e 6 anos de validade.
O coordenador de Meio Ambiente e Proteção Radiológica Ambiental, Rodney Santos, explicou que o tempo ampliado de licença demonstra confiança do Ibama na INB e em seus processos. Desde 2013, a INB vem construindo um relacionamento mais próximo com o Instituto, que inclui visitas técnicas de ambas as partes, com objetivo de esclarecimento e atualização junto ao órgão ambiental sobre as atividades da empresa. “Essas reuniões foram muito proveitosas para entendimento recíproco e para que consolidássemos alguns trabalhos e exigências que estavam abertas”, destacou.Conforme documento enviado à INB, a licença conta com algumas condicionantes, como continuidade dos programas ambientais realizados pela empresa e a construção de um depósito temporário de resíduos sólidos, cujo projeto básico já foi enviado ao órgão licenciador. Esse depósito é para armazenamento temporário de resíduos comuns como: vidro, metal, resíduos de construção civil, etc.
O coordenador frisou que para obter e manter a licença ambiental toda a empresa é envolvida: “Todos participam integralmente no cumprimento da licença, desde o presidente e diretores na gestão de recursos humanos e financeiro, até o operador de produção”.Entre os programas exigidos pelo Ibama na nova licença estão: Programa de Avaliação Ambiental de Processos, Programa de Gerenciamento das Instalações e Adequações Ambientais, Programa de Educação Ambiental, Programa de Comunicação Social, Programa de Recuperação Ambiental em Bioma Mata Atlântica, Programa de Gerenciamento de Riscos Convencionais, Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos, Programa de Monitoração Ambiental e Programa de Gerenciamento de Recepção de Dados Ambientais.
Fonte: INB