Avanços para extensão da vida útil de Angra 1

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A Eletronuclear conseguiu avançar em diversas frentes no projeto de extensão de vida útil da usina Angra 1. Atualmente, a companhia está desenvolvendo as atividades de preparação e planejamento da 3ª Reavaliação Periódica de Segurança (RPS) da usina. A RPS será submetida à Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) em dezembro de 2023, sendo esse o principal marco do processo de licenciamento para a operação de longo prazo de Angra 1.

Enquanto isso, a estatal também está preparando os Programas de Gerenciamento do Envelhecimento (PGEs) e sua implementação nos processos e procedimentos da usina. Durante a última parada da planta, finalizada em maio, a estatal fez levantamentos de campo e inspeções relativas aos PGEs.

Em outra frente, a Eletronuclear está reunindo-se com os principais fornecedores de serviços e materiais para os projetos de melhoria de segurança e modernização da Angra 1 associados ao Programa de Extensão da Vida Útil (LTO) da usina. “Estamos cumprindo nosso planejamento dentro dos prazos que acordamos com a diretoria da empresa nas várias frentes em que estamos trabalhando”, frisou o coordenador do LOT de Angra 1, José Augusto Amaral.

Por fim, a empresa ainda diz que está trabalhando na questão de financiamento, mantendo conversas com o Santander, o Banco de Exportação-Importação dos EUA (Exim Bank, em inglês) e a Eletrobras sobre recursos para o Programa de Multiplicação de Engenharia (EMP, em inglês). Esse serviço, que será executado pela Westinghouse, é composto por estudos necessários para o desenvolvimento dos principais projetos associados ao LTO.

O objetivo da Eletronuclear é estender a operação de Angra 1 por mais 20 anos, a partir de 2024, quando vence a atual licença. Assim, a vida útil da planta passaria de 40 para 60 anos.

Fonte: Petronotícias