Em um artigo, o Gerente de Grandes Empreendimentos do Sebrae Rio, Renato Dias Regazzi, aborda como o setor de energia pode ser uma das alternativas de crescimento do PIB e modernização da estrutura industrial e de serviços locais, por meio do adensamento das cadeias produtivas do setor de energia no Brasil e seus respectivos territórios produtivos.
Conforme dados do Ministério de Minas e Energia, o Brasil apresenta uma matriz energética de produção de energia elétrica de aproximadamente 83% provenientes de recursos renováveis, o que é um grande feito comparados aos demais países, principalmente entre os desenvolvidos e em desenvolvimento, ressaltando que o consumo de energia mundial por fontes energéticas renováveis é de aproximadamente 14%.
A maior taxa de participação na produção de energia elétrica no país vem das hidrelétricas (63,8%), seguida pela energia eólica (9,3%), biomassa e biogás (8,9%) e energia solar concentrada (1,4%).
Energias limpas
No entanto, demandas energéticas mundiais estão crescendo e mudando, dando grande destaque para as energias limpas, ou seja, que para o seu funcionamento contribuem para a redução da emissão de carbono na atmosfera. A transição para uma matriz energética ideal é caracterizada pela maior e melhor combinação de várias fontes energéticas, criando uma alternativa confiável e de menor emissão de poluentes.
Se faz necessário considerar a viabilidade de todas as matrizes energéticas relacionadas à redução dos impactos ambientais e sociais, ampliando a sua produção e seus benefícios.
Energia nuclear como alternativa de crescimento do PIB
Neste sentido, além das fontes energéticas provenientes do sol, a solar, dos ventos como a eólica, dos mares (ondas), do hidrogênio e outras matrizes energéticas de transição como o gás, também volta para esta lógica o desenvolvimento da produção de energia a partir do núcleo do átomo, a nuclear.
Neste último exemplo, o desenvolvimento da energia nuclear garante estabilidade e continuidade no fornecimento energético, o que também é uma premissa importante na construção das novas matrizes energéticas de baixa redução de carbono, em todo o mundo.
Então a expansão da produção de energia no país pode ser uma das alternativas de crescimento do produto interno bruto brasileiro (PIB) e modernização de sua estrutura industrial e de serviços, por meio do adensamento das cadeias produtivas do setor de energia no Brasil e de seus respectivos territórios produtivos (polos/clusters), contribuindo para o desenvolvimento tecnológico e a criação de novos empregos e renda para a população.
Quanto mais tecnológico um setor, será maior a possibilidade de fabricação de produtos e serviços de alta complexidade e alto valor, o que é uma demanda cada vez maior para a criação de novos negócios e renda.
A ampliação da oferta de energia por meio da matriz nuclear, além de contribuir para o desenvolvimento tecnológico do país e de suas empresas, gera externalidades positivas que podem impactar outras cadeias produtivas do país, devido a capacidade tecnológica e fabril avançada necessária para operar com segurança neste setor, promovendo a modernização do parque fabril nacional e proporcionando mais oportunidades profissionais e novos negócios.
Evento Nuclear Trade e Technology Exchange
Lançamento do Estudo: Rota Tecnológica das Micro e Pequenas Empresas
Painel da Cadeia Produtiva
Quando: 29/07
Horário: 14h
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Evento gratuito!