NOVO EMBAIXADOR DA MISSÃO BRASILEIRA NA AGÊNCIA INTERNACIONAL DE ENERGIA VISITA A ABDAN E FALA SOBRE PLANOS

Da esquerda para a direita, André Salgado, Embaixador Carlos Duarte, e Celso Cunha na visita a ABDAN

Da esquerda para a direita, André Salgado, Embaixador Carlos Duarte, e Celso Cunha na visita a ABDAN

O diplomata carioca  Carlos Sergio Sobral Duarte foi aprovado pelo Senado Federal para ser chefiar  a missão diplomática brasileira na Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). Primeiramente ele teve seu nome indicado e também aprovado pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional ( CRE). A missão diplomática brasileira tem sua  sede em Viena, na Áustria,  e  faz parte da Organização das Nações Unidas (ONU). Os vínculos brasileiros com a AIEA são sólidos e de longa data, e devem se estreitar ainda mais. O Brasil tem grandes interesses estratégicos e  econômicos na área nuclear, tanto no campo público quanto privado. Eles  são muito significativos. A Política Nuclear Brasileira (PNB) atua na expansão da geração de energia nucleoelétrica, incluindo a retomada das obras de Angra 3, a produção em escala comercial de urânio enriquecido, a autossuficiência em radiofármacos e a construção do submarino com propulsão nuclear.

O Embaixador Carlos Duarte visitou a sede da Associação Brasileira de Desenvolvimento das Atividades Nucleares ( ABDAN) no Rio de Janeiro, onde foi recebido pelo Presidente Celso Cunha e André Salgado, vice-presidente da entidade. Para o diplomata, a dimensão da atual agenda brasileira leva naturalmente a uma intensificação das relações com a AIEA. Primeiro, na cooperação em tecnologia nuclear, desde a geração de energia até a mineração, agricultura e saúde humana. Segundo, no acesso a padrões técnicos do mais alto nível de segurança e proteção radiológica; e, por fim, na aplicação apropriada das medidas de salvaguardas, nos termos de compromissos assumidos internacionalmente pelo Brasil.

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