O Brasil está em busca de colaboração da Agência Internacional de Energia Atômica em diversas frentes, com o objetivo de ajudar no desenvolvimento do setor nuclear no país. O apoio técnico da instituição foi tema de uma reunião virtual realizada hoje (21), com representantes da AIEA e da Associação Brasileira para Desenvolvimento das Atividades Nucleares (Abdan).
A potencial colaboração da agência ao Brasil envolveria diversos pontos. O primeiro deles trata da construção de novas usinas, onde o país gostaria de solicitar o apoio da entidade internacional na seleção e avaliação do local de novas plantas. Além disso, a AIEA poderia ajudar na definição da tecnologia a ser utilizada nos novos reatores do Brasil e apoio na busca de alternativas de financiamento para os novos projetos.
A reunião tratou ainda da possível colaboração em temas relacionados, como mineração de urânio, pequenos e médios reatores, reatores modulares, remediação ambiental, combustíveis nucleares, gestão de resíduos, entre outros. Pela Abdan, participaram o presidente da associação, Celso Cunha; os membros do conselho curador da entidade, Aldo Malavasi e Orpet Peixoto; além de representantes da EPE, Amazul, Eletronuclear e INB.