CIRO GOMES RECEBE PROPOSTAS DA ABDAN PARA INCENTIVAR CRESCIMENTO DO PROGRAMA NUCLEAR BRASILEIRO

Brasil já está vivendo o forte clima das eleições do dia 7 de outubro.  O setor empresarial, por sua vez, se movimenta para levar seus pleitos aos presidenciáveis. No caso da indústria nuclear, a Associação Brasileira para Desenvolvimento de Atividades Nucleares (Abdan), que reuniu as principais companhias desse segmento, elaborou uma série de propostas para os candidatos ao Palácio do Planalto. As medidas incluem a conclusão de Angra 3, a construção de quatro novas usinas e a criação de um programa de Estado para o setor. Essas ideias não beneficiariam apenas o mercado nuclear, mas trariam também ganhos para todo o Brasil. O Presidente da ABDAN, Celso Cunha, aproveitou a presença do candidato Ciro Gomes no Clube de Engenharia, onde fez uma palestra para engenheiros  e entregou pessoalmente a proposta do setor nuclear em suas mãos. Cunha chamou a atenção para o número de empregos que um maior do desenvolvimento do setor nuclear pode trazer para o país:

Cada usina dessa gera, no pico, até 9 mil empregos diretos. Olhando para a cadeia indireta, e multiplicando por aquele fator consagrado de 3,6, estamos falando de 36 mil empregos diretos e cerca de 140 mil indiretos. E isso apenas na área de geração”, afirmou.  Além disso, a construção de novas centrais também vai ajudar na redução dos custos na energia elétrica. “Imagine que coloquemos Angra 3 e mais quatro usinas em operação, podemos ter um impacto de 7,5% menor  no preço da tarifa média, o que é muita coisa”, acrescentou.xxxz

A equipe de Gomes já havia recebido as propostas, mas para Celso Cunha foi importante repassar diretamente para o candidato:  “ É importante mostrar nossos reivindicações. A nossa intenção é mostrar como as empresas estão enxergando o setor nuclear brasileiro, principalmente a parte de geração. Queremos apresentar, aos candidatos à Presidência, como isto pode afetar na criação e geração de empregos. Até porque, em nossa proposta, as usinas serão construídas com recursos de empresas privadas, associadas à Eletronuclear. Mas, para isso, é preciso que o governo avance com a questão de Angra 3, enquanto que a Empresa de Pesquisa Energética preveja novas usinas no Plano Nacional de Energia 2050.

Fonte: Petronotícias