Uma revisão no processo de registro de radiofármacos pode dar mais agilidade e acesso aos exames e tratamentos de medicina nuclear. Esta é a visão do presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear (SBMN), Juliano Cerci. Para o presidente, pelas atuais regras da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), há a exigência de uma bateria de testes e ensaios clínicos preliminares que possuem preços elevados e podem ser demorados. Cersi acredita que isto acaba inviabilizando o registro e a utilização dos radiofármacos.
O Brasil tem projetos importantes em curso, como o Reator Multipropósito Brasileiro (RMB), que tornará o país autossuficiente na produção destes elementos. Por esta razão, o tema fará parte das discussões do Seminário Internacional de Energia Nuclear (SIEN), que acontecerá entre 25 e 27 de julho, no Clube de Engenharia, no Rio de Janeiro. Esta edição terá como tema “A tecnologia nuclear a serviço da sociedade”. Além de Cerci, estão confirmadas as presenças de importantes nomes da indústria nuclear brasileira, como o presidente da ABDAN, Celso Cunha, o presidente da Eletronuclear, Leonam dos Santos Guimarães, a presidente da ABEN, Olga Simbalista, entre outros.