Nesta segunda-feira, em Brasília, estiveram reunidos o presidente da ABDAN, Celso Cunha, o presidente da Eletronuclear, Leonam Guimarães e representantes da direção da Rosatom, da Rússia, da francesa Framatome, da norte-americana Westinghouse e a da chinesa CNNC. A reunião teve como objetivo tratar a retomada das obras da usina nuclear Angra 3, definida como prioridade pelo novo Ministro das Minas e Energia, Moreira Franco.
O dia é de muita impotância para o setor nuclear brasileiro e para a possibilidade de criação de milhares de empregos no setor. Para Celso Cunha esse encontro será um divisor de águas. Segundo presidente, o Ministro Moreira Franco compreendeu perfeitamente o momento atual e demonstra interesse em resolver a questão, apesar dos contratempos. “Por outro lado, temos confiança que o bom senso prevalecerá no final. Estamos indo para a reunião levando as principais empresas internacionais que podem fazer propostas individuais ou em consórcio”, contou.
A discussão girará em torno da criação das condições necessárias para que essas empresas possam apresentar propostas reais para o término de Angra 3. O objetivo é que elas assumam as obras, individualmente ou em consórcio, façam a conclusão da usina e sejam remuneradas pela venda da energia.
Para tal, será preciso que essas empresas se associem à Eletronuclear e, obrigatoriamente, tenham o preço da tarifa elétrica nuclear reajustada, já que está muito abaixo dos preços internacionais da energia. O valor ideal é que seja em torno de R$ 380 o MWH, já previsto na Medida Provisória 814-2017 que será votada pelo congresso.
Além disso, há um importante ganho para o país. A conclusão de Angra 3 dará mais consistência na matriz energética brasileira, muita calçada nas grandes usinas hidrelétricas e as poluentes e caras usinas térmicas a gás. Há um considerável crescimento da geração de energia eólica e solar, mas que traz o risco de não serem energias firmes.
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