Além da resistência no congresso nacional, a privatização da Eletrobras voltou três casas com a preocupação manifestada pelo ministro Vital do Rêgo, do Tribunal de Contas da União. Ele considerou baixo o preço mínimo da empresa no programa de desestatização anunciado pelo governo, que pretende arrecadar R$ 28,5 bilhões e investimentos futuros da ordem de R$ 132,7 bilhões. O ministro ressaltou que a Eletrobrás, oferecida por um preço mínimo de R$ 12,2 bilhões, possui o montante de R$ 171,35 bilhões em ativos e R$ 46,83 bilhões em patrimônio líquido. Diante esse quadro, o ministro manifestou apreensão frente ao valor sugerido para a empresa elétrica e, também, em relação à capacidade do Tribunal de manter um processo de fiscalização tão extenso em tão curto período de tempo. O ministro pediu que a área técnica do TCU apresente, em 30 dias, levantamento das ações de fiscalização previstas para este ano, incluindo as aquelas focadas nos processos de desestatização.