Mais confiabilidade e energia firme para o Brasil. A Eletronuclear está investindo cerca de R$ 300 milhões em ações de segurança na central nuclear de Angra. Desde o acidente de Fukushima, a empresa fez uma reavaliação em Angra 1 e 2 e no projeto de Angra 3. Depois, preparou um plano de resposta que engloba 28 ações a serem implementados nas plantas. Desta forma, foram feitas alterações que aumentam a resistência das unidades a eventos além da base de projeto – como terremotos, maremotos e deslizamentos de terra severos.
Os dados fazem parte de um estudo divulgado pela Eletronuclear nesta quinta-feira (1º). Segundo a empresa, uma das mais importantes atualizações do projeto de Angra 3 se refere à adoção de instrumentação e controle digitais, além de uma sala de controle mais moderna, similar às das usinas que estão sendo construídas no momento. Como se sabe, a planta foi projetada nos anos 1970, mas mudanças foram feitas justamente para incorporar as inovações tecnológicas mais recentes. “Estas características do projeto mostram que Angra 3 será uma usina moderna e com um padrão de segurança compatível com as usinas atualmente em construção”, afirmou o estudo.
O relatório explica que recentemente foi instalado em Angra 2 um sistema passivo de recombinação catalítica de Hidrogênio com capacidade de reduzir quantidade da substância para os acidentes além da base de projeto. O sistema é composto de 60 recombinadores de Hidrogênio (apenas 4 deles são suficientes para os acidentes base de projeto). Este mesmo sistema será instalado em Angra 3.
A Eletronuclear afirma ainda que Angra 3 passou por um rigoroso processo de licenciamento da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen), que verificou todos os requisitos de segurança nuclear da usina. Para a unidade entrar em operação, precisará de nova licença da comissão, que checará o trabalho feito durante a construção e a montagem eletromecânica.
Reproduzido de Petronotícias.