A Nuclep acabou ficando em boas mãos. Depois de oito meses de interinidade, acumulando a diretoria administrativa e a presidência da companhia, tomou posse na presidência da empresa o Almirante Carlos Henrique Silva Seixas. A cerimônia foi realizada na sede da empresa no centro do Rio, nesta terça-feira (19). O cargo, cobiçado por políticos de Brasília, quase foi preenchido por profissionais sem qualquer qualificação especial que se exige para dirigir uma das maiores empresas do setor nuclear do país. Os ataques foram muitos e todos denunciados aqui pelo Petronotícias. O Almirante Seixas é um profissional muito bem preparado. É graduado em Ciências Navais em 1982 pela Escola Naval, especializado em Histórias das Relações Internacionais. É Mestre e Doutor em Ciências Navais pela Escola de Guerra Naval, com vários comandos e cargos de liderança na carreira, atuando sempre com grande proximidade administrativa, contábil e financeira em suas empreitadas. Em sua carreira na Marinha do Brasil esteve a trabalho no Chile, Portugal e Estados Unidos.
Com a posse do presidente Seixas está concluída a nova formação da diretoria executiva da Nuclep, inciada em 24 de novembro com a posse do novo diretor comercial José Mauro Esteves dos Santos e do novo diretor industrial, Rogério Corrêa Borges, até então interino. Em 15 de dezembro, foi a vez do novo diretor administrativo, Luzenildes Sant’ana de Almeida ser empossado. O presidente Seixas agradeceu a todos pela compreensão e disse que: “ Desejo que o trabalho da nova diretoria seja sempre entrosado e harmonioso.”
Este ano o Almirante Carlos Seixas fez algumas viagens em busca de parcerias internacionais para desenvolver novos projetos na Nuclep, com o objetivo de se intensificar a busca pela trajetória de mais autonomia para a empresa. Ele esteve na Rússia, na Inglaterra e na Espanha. Nesses três países desenvolveu boas conversações para futuras operações na fábrica de Itaguaí. Neste momento a Nuclep desenvolve peças especiais para a usina nuclear Angra 3 e ainda os projetos dos submarinos com tecnologia francesa, inclusive o submarino nuclear.
Fonte: Petronotícias